Sobre a Educação no Rio
Grande do Sul.
A condição de trabalho,
carreira e salário no Estado do Rio Grande do Sul anda em estado de alarme e
pede luta e resistência. Usando das ferramentas que incentivam um regime
hierárquico, o governo do estado, Sartori, coibi e ameaça materialmente os
professores que aderirem a greve, acatada em assembleia pela categoria: haverá
corte de pontos. A nossa solidariedade a categoria docente do Rio Grande do Sul
tem que mostrar apoio e incentivo: não será a primeira vez que governos
ameaçarão nossa categoria em cima de nossos salários. O avanço vem com o
arrocho na resistência em nossa ousadia em lutar. Ontem fiquei sabendo que uma
escola decidiu por não aderir a greve, por conta de seus salários, que já estão
em parcelas, como se fosse relação com as Casas Bahia.
Pois bem, a juventude nos
deu banho de lição em ousadia, resistência e luta e não foi para a aula. Aderiu
a greve em nome de seus professores.
Procurando por notícias na internet, me deparo com a ocupação de 20 escolas pelos estudantes secundaristas, e até uma escola que teve seu nome alterado em uma assembleia estudantil (de Costa e Silva, passa a se chamar Edson Luís, estudante morto durante a ditadura militar de 1964), dizendo que chegará o momento em que não haverá mais nome de ditador sendo homenageado nesse país.
A escola pública nos
pertence.
Todo apoio a luta dos
professores e dos estudantes secundaristas do Rio Grande do Sul.
#ocupaeresiste #ocupatudo
#educaçãonãoémercadoria
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