sexta-feira, 15 de maio de 2009

Por horas... por anos...

Ele abriu os olhos, ainda pesados do sono e a encarou: “Bonita!”. Mas tão comum como as tantas outras belezas que via nas ruas. Já não era diferente ou especial. Apenas comum.
“Talvez tenha acabado...”, pensou ele.
Voltou a fechar os olhos e virou-se para o outro lado, recebendo os braços dela, lhe envolvendo delicadamente.
E assim permaneceram. Pelas próximas horas. Assim permaneceram pelos próximos anos.

[dezembro de 2008]

3 comentários:

Lari Bohnenberger disse...

Comodismo! O grande defeito da maioria das pessoas é se entregar a ele.

Bjs!

Por Guilherme Herculano e Rafael Araújo. disse...

melancólico? talvez não...

Anônimo disse...

muito bem dito nas entrelinhas...gostei pacas.

André Taka
www.andretaka.wordpress.com